Em honra a Zeus, a Grécia se reunia a cada quatro anos no Peloponeso, na confluência dos rios Alfeu e Giadeo, onde se erguia a cidade de Olímpia, que a partir do ano 776 A.C. cedeu seu nome para aquele que viria a ser a maior competição esportiva em toda a história da humanidade, os Jogos Olímpicos – mais tarde, genericamente Olimpíadas – , que teve como primeiro vencedor o atleta Coroebus, cingido por uma coroa trançada por folhas de louro, único prêmio e símbolo da maior vitória. A princípio, apenas homens eram admitidos na disputa, da qual passou a fazer parte, quase como um símbolo, uma homenagem perpétua dos Jogos à Grécia, a Maratona, corrida de fundo na distância de 42 quilômetros e 500 metros, a mesma percorrida por um soldado grego, que a correr levou até Atenas a notícia da vitória de seu exército na batalha Maratona, cidade da Ática, onde se combatiam os persas. Dada à notícia, caiu morto, tornando-se sinônimo da tenacidade.
Mas, e o que tudo isso tem a ver com a Metrologia? Simplesmente tudo. As Olimpíadas e a Metrologia estão tão interligadas, que se não fosse o desenvolvimento metrológico, as Olimpíadas seriam eventos não padronizados, e essa falta de padrão, talvez transformasse as Olimpíadas em algo totalmente diferente do que conhecemos hoje.
Das marcas no chão das quadras de volleyball, passando pelas medidas dos obstáculos de Hipismo, até os segundos que decidem o vencedor de uma prova de Natação, a Metrologia está presente em cada metro, em cada centésimo de segundo, em cada ponto e em cada recorde batido nas Olimpíadas.
E é isso que esse especial irá trazer. Como a Metrologia interfere nas Olimpíadas, com as dimensões e medidas que não são perspectiveis ao espectador, mas que sem elas, as Olimpíadas não existiriam como conhecemos hoje.
” A calibração garante uma boa medição.” (;