“A Calibração evita erros nas medidas”
A ginástica artística teria surgido no Egito, onde as pessoas realizavam acrobacias circenses nas ruas com o intuito de entreter o povo. Como a prática constante desenvolvia habilidades corporais importantes, como a força e a elasticidade, ela passou a ser adaptada ao treinamento militar. Na época do Renascimento, os principais artistas faziam culto ao corpo humano e às suas formas. Assim, a prática da ginástica nas escolas tornou-se constante. Seu surgimento oficial só aconteceu em 1811, quando foi fundado em Berlim o primeiro clube voltado apenas à prática da ginástica. Foram criadas regras específicas, aparelhos diferentes e um sistema de exercícios físicos chamado de Turnkunst (em português: a arte gímnica) que ainda hoje é considerado matriz na ginástica artística praticada. A Federação Internacional de Ginástica (FIG) foi fundada em 1891. Cinco anos depois, a modalidade seria incluída nos primeiros Jogos Olímpicos modernos, realizados em Atenas. |
Aparelhos |
- Os aparelhos masculinos são o solo, o salto sobre a mesa, o cavalo com alças, as barras paralelas, a barra fixa e as argolas.
- Os aparelhos femininos são a trave, o solo, o salto sobre a mesa e as barras assimétricas.
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Cavalo com alças: O cavalo possui as seguintes dimensões: 1,15m x 1,60m x 35cm. As alças possuem distância ajustável e a altura de 12cm. Uma série típica no cavalo com alças envolve tesouras e movimentos circulares. |
Solo: Um estrado de 12 x 12 metros feito de um material elástico que amortece eventuais quedas e ajuda ao impulso dos saltos. Como modalidade, os exercícios têm uma duração de 50 a 70 segundos para os homens, e 70 a 90 segundos para as mulheres. Durante a prova, são realizados movimentos acrobáticos e ginásticos anteriormente pontuados (antes da prova o atleta define qual será o seu nível de dificuldade). Os exercícios femininos são acompanhados por música. |
Argolas: O aparelho é constituído por uma estrutura onde prendem-se duas argolas a 2,75 metros do solo. A distância entre elas é de 50cm e o seu diâmetro interno é de 18cm. A prova consiste em uma série de exercícios de força, balanço e equilíbrio. O júri valoriza o controle do aparelho e a dificuldade dos elementos da coreografia. Quanto menos tremer a estrutura que suspende as argolas à haste, melhor será a pontuação de execução do ginasta. |
Barras paralelas: O aparelho possui as medidas de 1,95 x 3,5m, além de estarem distanciadas entre 42 e 52cm. A prova consiste em exercícios de equilíbrio e força, onde o ginasta utiliza as duas barras obrigatoriamente, passando por todo o seu comprimento. |
Barra fixa: A barra é presa sobre uma estrutura de metal a 2,75m do solo e possui 2,40m de comprimento. A prova consiste em movimentos de força e equilíbrio. O ginasta deve fazer movimentos giratórios em uma rotina acrobática, que envolve os giros propriamente ditos, as largadas e retomadas, as piruetas e as pegadas. |
Barras assimétricas: Este aparelho é de uso estritamente feminino. Seu posicionamento é, a mais alta a 2,36m de altura e a menor a 1,57m. A prova é composta por uma série de movimentos obrigatórios, bem como os demais aparelhos. A posição das duas barras em diferentes alturas possibilita à ginasta uma gama variada de movimentos, mudanças de empunhaduras e alternância entre as barras. |
Trave: Popularmente chamada de trave, a trave de equilíbrio é um dos dois aparelhos de práticas unicamente femininas. A trave em si é uma barra revestida com material aderente, situada a 1,25 metros do chão, com cinco metros de comprimento e dez centímetros de largura, onde a atleta deve equilibrar-se e realizar saltos e giros. |
Salto: O salto sobre a mesa é a prova mais rápida da ginástica artística, incluindo apenas o momento dos dois saltos aos quais o ginasta tem direito. A prova é composta por uma pista de 25 metros, que termina em um trampolim de impulso e finalmente na mesa (120 x 95cm). |
” A calibração garante uma boa medição.” (; |